APRESENTAÇÃO
O F.B.I. (Festival de Bandas Independentes) - Os poetas estão vivos - tem como objetivo principal o resgate à cultura do rock, à atitude rockeira, ao senso crítico e ao inconformismo presentes nos músicos e nas músicas de outrora, dando oportunidade aos diversos artistas independentes que desenvolvem trabalhos repletos das características citadas, mas que não recebem oportunidades de qualidade para mostrá-los. Promover integração entre a cena independente e homenagear as obras e os artistas que nos deixaram este legado e esta referência de vida.
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O FBI surgiu em 2007 e foi criado pela produtora independente HOLIC PRODUÇÕES com o objetivo de promover, incentivar e fomentar os trabalhos de bandas independentes do gênero rock da cidade do Rio de Janeiro.
Junto com a constatação de que #orockvive e #ospoetasestaovivos, foi descoberto o motivo pelo qual o rock andava tão fora de questão, apagado, escondido... Supostamente criado com a intenção de transformar a sociedade de forma que as pessoas perdessem um pouco seu discernimento e sua capacidade de julgamento, um vírus chamado M1D1A foi descoberto em nossos laboratórios, sendo talvez, o grande causador da suposta morte do Rock. Durante a última edição do festival, amostras da mais pura essência do rock foram encontradas, reiterando a ideia de que o rock nunca morreu. A missão é espalhar a essência por todos os cantos, conquistando a cura
para o vírus, trazendo de volta à sociedade, o senso crítico, o inconformismo e a atitude rock’n roll
de outrora. É hora de juntar os poetas escondidos debaixo dos panos e mostrar a força e a importância que o Rock sempre teve na sociedade. Chegou o momento de construir de vez uma cena musical forte e de qualidade. #Agoraénossavez
JUSTIFICATIVA
Nos últimos anos temos acompanhado mudanças culturais significativas no cenário musical brasileiro e carioca. Com a perda de espaço das grandes gravadoras, a popularização de tecnologia de gravação e seu consecutivo barateamento, milhares de artistas conquistaram independência para produzir, compor e divulgar seus próprios trabalhos. Bandas globais, como Foo Fighters e Pearl Jam, e nacionais, como Detonautas e Kid Abelha, seguiram o mesmo caminho. Porém ao mesmo tempo que conquistou sua independência, o rock perdeu a atenção das grandes gravadoras, e, consequentemente, seu espaço no mainstream (grandes veículos).
Testemunhamos diversos artistas que são lançados na grande mídia que nos apresentam trabalhos bem comportados, com letras repletas de fórmulas, destituídos de originalidade musical e literária. E o próprio rock tem sofrido deste mal.
Nos eventos da HOLIC e de diversas outras produtoras independentes da cidade são inúmeras as bandas que apresentam um trabalho maduro, poético e bem produzido artistica e musicalmente, mas que não tem a atenção das grandes gravadoras nem dos grandes veículos.
Indo na direção contrária a eventos destituídos de ideologia e valores, o Festival de Bandas Independentes quer suscitar a demanda por música de qualidade, letras construtivas e inteligentes e um rock repleto de atitude e energia.
Durante todo o festival temos como preocupação a preparação desses novos artistas para o mercado, ajudando no seu desenvolvimento de diferentes formas. O lado artístico é muito íntimo.
São todos os elementos que formam o caráter do ser humano alinhados a exposição do seu talento.
Todo ser talentoso pode ser um grande músico, mas nem todos são artistas. Ao demonstrar seu talento, coloca-se numa vitrine onde estará totalmente exposto.
Esta exposição gera olhares, análises e críticas, sejam boas ou ruins. O artista sente o mundo que vive e o interpreta, mexendo com os sentimentos de quem o assiste. A arte é um jogo de emoções e é preciso mais que talento para trabalhar isso. É preciso saber passar sua mensagem de forma responsável e ética. Afinal, o artista muitas vezes se torna um exemplo, um ídolo. Este, atua como estímulo de qualquer tarefa ou simples ato na vida da pessoa. As pessoas imitam seus ídolos, procuram agir como eles. Pode ser crítico, rebelde, mas sempre de forma responsável.
O artista não pode esquecer que é um produto da sociedade e por isso deve a mesma uma responsabilidade em suas ações.É a sociedade que proporciona a ele todos os mecanismos que formam seu caráter, sua intimidade e que lhe permite expressar seus sentimentos. Há uma relação contínua entre os dois, onde uma fornece os elementos e outro os expõe do seu ponto vista, criando uma reação ao seu trabalho, seja positiva ou negativa. Talento demonstrado sozinho é apático. E a apatia é a inimiga número 1 da arte.
Diante de todo exposto, nos preocupamos em preparar um festival onde o artista terá contato direto com elementos importantes como a educação, saúde, meio ambiente, os problemas da sociedade em geral etc. Todos elementos importantíssimos para sua formação não como músico em si, mas como alguém que irá ser o espelho de muitas pessoas.
Por isto, o festival é mais que um evento de música, um movimento social, unindo outras artes, culturas, sons e ações sociais.
Venha conosco nessa missão!


